Among Us se destaca por ser um jogo simples, direto e viral

Por Renata Kurisu
Especialista em Conteúdo

O sonho de muitos é viralizar com algo, mas a questão é que não existe uma fórmula e, no fim, o público é a grande máquina responsável por impulsionar organicamente a popularidade de algo. Foi assim com Among Us, lançado em 2018 e que encontrou fama dois anos depois, em agosto de 2020!

Com uma proposta direta e gráficos simples, o jogo é uma releitura digital do famoso “Detetive” só que no espaço. O objetivo é que os tripulantes terminem suas tarefas dentro de uma nave espacial ou em uma base, enquanto tentam sobreviver dos ‘impostores’ – os assassinos que interferem nas tarefas e que matam cada um dos outros jogadores.

Além disso, os inocentes também podem vencer a partida se descobrirem quem são os infiltrados que estão criando o caos ao impedir a conclusão das missões e, claro, eliminando um a um. Isso tudo acontece através de uma reunião que pode ser iniciada ao reportar um corpo ou ao apertar o botão de emergência.

Claro que ninguém sabe quem são os inimigos, e para deixar a experiência ainda mais divertida, as pessoas começaram a criar servidores no Discord – um aplicativo de mensagens – para discutir o que está acontecendo em jogo. O que já era caótico fica ainda mais intenso com todo mundo querendo falar ao mesmo tempo!

O jogo foi inicialmente liberado para celulares Android e iOS e quando finalmente chegou a Steam a um preço acessível, os usuários de computador o dominaram. Provavelmente o isolamento social desempenhou um papel fundamental no sucesso do game, mas agora ele já está fazendo parte do dia a dia de inúmeros jogadores ao redor do mundo.

Em 15 de dezembro, Among Us finalmente chegou ao Nintendo Switch e para a alegria de todos pode ser jogado em de todas as plataformas, ou seja, se você quiser entrar pelo computador, um amigo pelo celular e outro pelo console, todos poderão participar desta aventura juntos!

Atualmente, a produtora do game – que só em novembro deste ano criou um Twitter para se comunicar – está trabalhando em novos mapas e melhorias para continuar com seus leais seguidores e, com isso, também atrair mais pessoas para solucionar ou sabotar os grandes mistérios que acontecem no espaço.

“The Mandalorian” está repleto de ação em sua segunda temporada

Por Renata Kurisu
Especialista em Conteúdo

A nova temporada de “The Mandalorian” foi lançada dia 30 de outubro pela Disney+ e promete agitar as sextas-feiras dos fãs da saga Star Wars pelas próximas semanas – já que o streaming vai contra a onda de liberar toda a produção de uma vez e prefere liberá-la semanalmente.

Os dois primeiros episódios de oito já foram lançados e continuam alimentando o hype que a série criou em seu lançamento em 2019. O Mandaloriano agora parte em uma jornada para encontrar outros de seu credo e, assim, conseguir entender o que fazer com a pequena criaturinha a quem se afeiçoou com o passar do tempo.

A Criança, ou carinhosamente chamada pelo público como Baby Yoda, continua sendo a responsabilidade principal de Mando e rouba a cena sempre que aparece. Enquanto o primeiro episódio é mais humilde em mostrá-lo, o segundo investe no pequenino para diminuir a tensão do público para os acontecimentos da telinha.

Apesar de seu aparecimento na série ter sido envolvido em muito mistério para que não houvesse vazamento de informações e os produtores conseguissem impactar os espectadores em sua primeira cena, o amor por Baby Yoda só cresce cada vez que ele surge. Não só isso, os fãs ficam ainda mais empolgados por verem o comprometimento do protagonista em tentar manter esse neném sempre protegido.

Afinal, o que mais tem na trama é gente querendo roubá-lo e matá-lo. Isso tudo em sequências incríveis de perseguição, tiro e lutas.

O bom é que a segunda temporada continua trabalhando para trazer elementos já conhecidos da franquia de cinema, se dedica em resgatar personagens criados nos anos 70 e que nunca foram apresentados, e convida diferentes atores para participarem de algumas histórias.

É o caso do personagem Cobb Vanth, interpretado por Timothy Olyphant, que chama a atenção por ir contra tudo que o Mandaloriano acredita. O ator acabou roubando a cena, conquistando o público em sua pequena participação e confirmando que só coisas boas saem de um bom roteiro e boa direção combinados com talentos de peso.

Quando a Disney recebeu a proposta de produzir “The Mandalorian”, ela imaginou que a produção faria sucesso, mas jamais suspeitou que a série conseguiria roubar a atenção do último filme da franquia de Star Wars – “A Ascensão Skywalker”. Essa foi uma aposta que fugiu do controle de forma positiva e que já está rendendo outros frutos.

Existem rumores de que um spin-off sobre o icônico Boba Fett, personagem que apareceu em “O Império Contra-Ataca” e o “Retorno de Jedi”, pode acontecer por conta do enredo de “The Mandalorian”. Agora é aguardar os próximos capítulos e as novidades que estão por vir!

Fall Guys conquista legião de fãs e lança atualização

Por Renata Kurisu
Especialista em Conteúdo

Quem poderia dizer que bonecos de 183cm usando lycra colorida e participando de uma corrida maluca muito parecida com as “Olimpíadas do Faustão” faria sucesso entre os gamers em 2020? Fall Guys é isso e um pouco mais, afinal são 60 competidores tentando conquistar o prêmio máximo – uma coroa – ao mesmo tempo.

Lançado em 4 de agosto exclusivamente para o Playstation 4 e Microsoft Windows (pela Steam), o jogo tomou conta das redes sociais por ser simples e também dar uma certa dor de cabeça. O jogador precisa superar obstáculos e cruzar a linha de chegada antes dos outros para conseguir chegar a próxima etapa – geralmente são quatro ou cinco.

A cada mudança de nível, o número de rivais vai diminuindo e o usuário também pode contribuir dando aquele empurrãozinho no adversário para ele cair e morrer de vez. Quanto menos sobreviventes maior fica a chance de ser coroado vencedor, então é claro que cada disputa acaba sendo diferente da anterior – basta lembrar que o ser humano é imprevisível e cada um pensa diferente.

Só que os minijogos começaram a ficar repetitivos, pois no lançamento inicial foram liberados poucos para analisar o público, conhecer as preferências e, o principal, confirmar se haveria demanda, afinal aquela era a primeira temporada.

Em 8 de outubro chegaram as novidades com a atualização intitulada “Medieval Knockout”. A segunda fase do jogo apresenta uma temática da era medieval ao colocar para venda na loja roupas de duquesa, algumas de aldeões, cavaleiros, dragões, bruxas, magos e até um conjunto muito parecido com o que Shrek usa em seus filmes – só que nesse caso com orelhinhas pontudas.

Uma mudança é que uma tela de seleção deixa os gamers escolherem qual a modalidade preferem participar: Show Principal – que é a forma tradicional de se jogar, onde os personagens correm para chegar ao final e conquistar a coroa – e Prova de Obstáculos – os Fall Guys precisam superar uma série de obstáculos, um atrás do outro sem intervalos.

Não só isso, eles inseriram nas fases uma trilha sonora típica e acrescentaram novos rounds que parecem atender aos intensos pedidos dos fãs: serem ainda mais complicados que os anteriores. E para eles não ficarem cansados tão cedo, os produtores revelaram que em poucos dias vão divulgar outras surpresas já que a temporada termina em 60 dias.

Outro ponto positivo é que agora o jogador não precisa mais ver seu personagem sozinho na tela de carregamento. Se estiver com amigos, eles vão fazer companhia ao seu avatar enquanto caem do céu. Agora é apertar play e torcer para não cair no time amarelo – conhecido por ser azarento e só perder.

Animal Crossing libera novidades em atualização de agosto

Por Renata Kurisu
Especialista em Conteúdo

A atualização de agosto lançada pelo Animal Crossing: New Horizons volta a surpreender os fãs do jogo da Nintendo. Algumas das novidades, que são liberadas mensalmente para continuar prendendo os jogadores ao game, trazem antigos personagens de volta à história.

Luna, uma charmosa anta, retorna com o Dream Suite e permite que todos visitem ilhas alheias através do mundo dos sonhos. Dessa forma, o usuário pode abrir sua ilha para receber visitantes de outros lugares e ajudar desconhecidos com ideias sem se preocupar com possíveis roubos de itens. Além disso, ninguém é obrigado a parar seus afazeres para recepcionar o ‘sonhador’.

Até o fim do mês, os domingos serão os dias mais animados com uma queima de fogos que começa às 19h e vai até à meia-noite. Durante a comemoração, o jogador pode customizar os fogos de artifícios, ganhar arcos de cabelo que brilham (são 4 variações) e abusar da sorte em uma rifa de 12 prêmios oferecida pela raposa Redd. Algumas das recompensas são: balões coloridos, bolinha de sabão, ventarolas, cata-vento, língua de sogra, vela magnesiana e vulcões.

Para dar um toque especial, a Nintendo colocou diferentes itens sazonais na atualização e o que mais chamou a atenção dos brasileiros foi o cavalo do “Cowboy Festival” com uma bandeira do Brasil, sendo uma referência a Festa do Peão de Boiadeiro. Também podem ser adquiridos roupas femininas e masculinas para celebrar o Festival Qixi, conhecido como o Dia dos Namorados chinês.

Já em setembro será possível comprar um balde cheio de uvas para comemorar a Festa da Colheita de Uva e um tapete no formato de Lua como homenagem ao dia em que se agradece ao satélite artificial por sua ajuda nas fazendas.

Ouvindo alguns dos inúmeros pedidos dos jogadores, a companhia de videogames também implementou uma forma de realizar backups das ilhas para outros consoles. Por último, ela modificou o modo de tirar fotos dentro do jogo e criou um ambiente mais clean para que se tenha uma visão melhor do cenário.

No novo Animal Crossing, o usuário se muda para uma ilha deserta e precisa transformá-la em um lar tanto para ele como para os outros 10 moradores, que podem ser “escolhidos” entre 397 animais de 35 espécies diferentes. Lançado em março deste ano para o Switch, o Animal Crossing: New Horizons se tornou o mais vendido da plataforma com cerca de 23 milhões de cópias comercializadas tanto digital como fisicamente.

A empresa esperava um bom desempenho nas vendas, mas o isolamento em grande parte do mundo contribuiu para que as pessoas acabassem se envolvendo mais com a narrativa e a proposta apresentada por ela. Afinal de contas, ainda existem muitas surpresas esperando para serem reveladas.

The Umbrella Academy retorna com mais problemas de família

Por Renata Kurisu
Especialista em Conteúdo

A segunda temporada de The Umbrella Academy estreou dia 31 de julho, na Netflix, para acalmar os fãs. Trazendo os sete irmãos Hargreeves de volta em sua jornada para o desconhecido após o mundo acabar em 2019, a trama mostra que cada um dos protagonistas foi parar em um momento diferente dos anos 60 em Dallas, no Texas.

A missão deles é (ou não) impedir o assassinato do presidente John F. Kennedy, mas a situação acaba se transformando em algo muito mais complicado. A adaptação dos quadrinhos de Gerard Way (vocalista do My Chemical Romance) e Gabriel Bá (quadrinista brasileiro) chama a atenção porque não é uma série tradicional sobre super-heróis e sim sobre adultos cheios de problemas acumulados desde a infância que, por coincidência, possuem poderes.

Ao chegar no sul dos Estados Unidos cada irmão precisa enfrentar sozinho os dilemas da época e cabe a Allison (Emmy Raver-Lampman) lidar com uma parte dolorosa da história estadunidense: a segregação entre brancos e pretos. Apesar dos episódios terem sido gravados em 2019, o tema de violência policial e o papel da comunidade afro-americana se torna ainda mais atual.

Já Vanya (Ellen Page) sofre um acidente de carro, perde a memória e vai morar em uma fazenda. Klaus (Robert Sheehan) cria acidentalmente um culto e Ben (Justin Min) fica sem saída tendo que ajudá-lo. Enquanto isso, Diego (David Castañeda) vai parar no hospício porque ninguém acredita em suas palavras, e Luther (Tom Hopper) se torna o guarda-costas de um gângster misterioso.

Tudo muda quando Cinco, finalmente, aparece três anos depois do primeiro Hargreeves, descobre que o mundo vai acabar novamente e que há chances de o novo apocalipse ter sido criado com a chegada dos irmãos em Dallas.

Daí em diante o roteiro explora a viagem no tempo através das falhas de cada personagem e os permite amadurecer depois de anos apontando dedos um para os outros. Claro que o espectador continua com a eterna pergunta: “se eles são tão inteligentes por que vivem fazendo tantas escolhas e decisões burras?”. Esse deve ser o maior mistério de todos.

Gerard Way continua no seu papel como produtor e responsável por escolher a trilha sonora que ajuda a dar mais vida a essa produção. Mesclando sucessos clássicos (“Won’t Be Long”, da Aretha Franklin) com hits pop (“Everybody”, do Backstreet Boys) e covers de singles atuais (“Bad Guy”, The Interrupters), o músico cria um ambiente perfeito para desenvolver cada uma das cenas.

O final foge do previsível, exceto para aqueles que criam mil teorias enquanto assistem, tenta se atentar para todos os detalhes e possíveis nuances, deixando a obra aberta para mais uma temporada.